“A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão com a
fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os
escravos terão amor a sua escravidão.”
Aldous Huxley (1894-1963)

Nenhumas destas buscas são sem
sentido, aliás, existe um sentido muito positivo em todas elas, mas desde que estes
direitos não interfiram em outros direitos já adquiridos.
Queremos pensar e ser diferentes
da maioria da sociedade, mas ultimamente só ser diferente não basta, exigimos
sua aceitação, que engulam nossas vontade sem posicionar-se. Queremos deixar as
grades do preconceito deixando preso quem hoje é livre.
É totalmente válida a nossa busca
por esta liberdade, combatendo preconceitos nas formas de aceitar o que é “diferente”,
mas não precisamos que mudem suas opiniões, o que precisamos é que pratiquem o
respeito para com quem pensa e age de forma contrária.
Em resumo, somos todos livres para fazer nossas escolhas e livres, também, para entender entre o certo e o errado para nossa vida. Não podemos exigir que aceitem nossas escolhas, mas merecemos ser respeitados por elas.
O livro mais antigo já registrado traz um trecho que resume isto: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine."
Acho que não preciso mencionar que livro é este, para os que acreditam e os que não acreditam convenhamos, é bem isto mesmo. Temos total liberdade de fazer de nossas vidas o que bem entendemos, mas para cada ação existem consequência, é a lei da física, as quais somos responsáveis por elas. Podemos ser o que quisermos, mas jamais deixar que nossas escolhas dominem quem somos de fato.
Devemos nos respeitar e principalmente respeitar as escolhas das pessoas, conviver com pensamentos diferentes com respeito por cada ser humano.
Não vamos combater esta ditadura invisível
com a falsa liberdade.