“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Poder do Ciúmes

Fala-se muito do ciúmes e sente-se mais ainda a força devastadora deste sentimento que a tantos atormenta.

Algumas pessoas tentaram explicar com palavras o que vem a ser o ciúmes e suas causas, como o sr.  J.B. Massillon que dizia:

 “Um acesso de ciúmes pode levar um homem a cometer ações tão indigno que, uma vez passada a vertigem da suspeita, ele se encontre grandemente envergonhado.”

Geralmente é assim, o ciúmes nem sempre  se baseia em fundamentos, mas na imaginação ou no poder de enxergar com lente de aumento detalhes insignificantes.

Para Ramón C. Campoosorio o sofrimento de um ciumento se descreve assim:
“Tanto sofre o ciumento que sente alegria quando morre antes do que o ser amando objeto do seu ciúme.”

Parece bem trágico isto mas ouvimos relatos, vemos e vezes próximo de nós ou até mesmo sentimos esta dor que o sentimento do ciúmes provoca.

Algumas pessoas defendem este sentimento dizendo que o ciúmes é sinal de amor, mas há quem não concorde com esta afirmação, como era o caso de Miguel de Cervantes ao afirmar:
“Se o ciúmes é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enfermiça, maldisposta”.

Outros  defendem e até acham que faz parte do amor, como Paulo Nei:
“O ciúmes tem seu cabimento: é a pimenta do amor.”

Talvez precisamos ter um pensamento mais moderado, existem sentimentos que seu controle requer muita disciplina, é tão difícil controla-lo mas o ideal nesta horas é pensar como Sthendal:
“Para que um bom relacionamento continue e seja agradável, é preciso não apenas suspeitar prudentemente como ocultar discretamente a suspeita.”

Parece tão complicado conseguir chegar a isto mas talvez seja questão de jamais tomar decisões quando este sentimento estiver mais aflorado.

Ninguém definiu o ciúmes tão bem como Paolo Mantefazza, ele dizia: “O ciúmes sempre espiona, sempre duvida, sempre sofre; indaga do passado, do presente, do futuro; nas carícias busca a mentira; no beijo procura a indiferença; no amor teme a hipocrisia.”

Talvez ele esteja certo, mas este sentimento jamais poderá ser maior que o amor, que a liberdade e que o poder de escolha que cada um de nós possuímos. Quem ama respeita e aceita a mais dura realidade, as mais duras respostas, porque quem ama deixa voar a pessoa amada quando ao nosso lado ela não se sente mais livre.

Algumas pessoas costumam dizer para quem ama: “Estou te dando o meu amor”. ..Não..
O que damos quando amamos verdadeiramente é a consequência deste amor, mas o amor mesmo é algo que sentimos para nós, que satisfaz o nosso intimo. 

Para pessoa amada damos aquilo que o amor nos faz ser; se nos faz serem pessoas boas, damos bondade, afeto e carinho, mas se este amor nos maltrata...... Convém deixa-la (o) partir para que seja feliz.

Frases de: J.B. Massillon, Ramón C. Campoosorio, Miguel de Cervantes, Paulo Nei, Sthendal e Paolo Mantefazza.

                                                                                                                           
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