Fala-se muito do ciúmes e sente-se
mais ainda a força devastadora deste sentimento que a tantos atormenta.
Algumas pessoas tentaram explicar com palavras o que vem a ser o ciúmes e suas causas, como o sr. J.B. Massillon que dizia:
“Um acesso de ciúmes pode levar um homem a
cometer ações tão indigno que, uma vez passada a vertigem da suspeita, ele se
encontre grandemente envergonhado.”
Geralmente é assim, o ciúmes nem
sempre se baseia em fundamentos, mas na imaginação ou no poder de enxergar com lente de aumento detalhes insignificantes.
Para Ramón C. Campoosorio o sofrimento de um ciumento se descreve
assim:
“Tanto sofre o ciumento que sente
alegria quando morre antes do que o ser amando objeto do seu ciúme.”
Parece bem trágico isto mas
ouvimos relatos, vemos e vezes próximo de nós ou até mesmo sentimos esta dor
que o sentimento do ciúmes provoca.
Algumas pessoas defendem este sentimento dizendo que o ciúmes é sinal de amor, mas há quem não concorde com esta
afirmação, como era o caso de Miguel de Cervantes ao afirmar:
“Se o ciúmes é
sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é
sinal de que ele vive, porém uma vida enfermiça, maldisposta”.
Outros defendem e até acham que
faz parte do amor, como Paulo Nei:
“O ciúmes tem seu cabimento: é a pimenta do
amor.”
Talvez precisamos ter um
pensamento mais moderado, existem sentimentos que seu controle requer muita disciplina,
é tão difícil controla-lo mas o ideal nesta horas é pensar como Sthendal:
“Para
que um bom relacionamento continue e seja agradável, é preciso não apenas
suspeitar prudentemente como ocultar discretamente a suspeita.”
Parece tão complicado conseguir
chegar a isto mas talvez seja questão de jamais tomar decisões quando este
sentimento estiver mais aflorado.
Ninguém definiu o ciúmes tão bem
como Paolo Mantefazza, ele dizia: “O ciúmes sempre espiona, sempre duvida,
sempre sofre; indaga do passado, do presente, do futuro; nas carícias busca a
mentira; no beijo procura a indiferença; no amor teme a hipocrisia.”
Talvez ele esteja certo, mas este
sentimento jamais poderá ser maior que o amor, que a liberdade e que o poder de
escolha que cada um de nós possuímos. Quem ama respeita e aceita a mais dura
realidade, as mais duras respostas, porque quem ama deixa voar a pessoa amada
quando ao nosso lado ela não se sente mais livre.
Algumas pessoas costumam dizer para quem ama: “Estou te dando o meu amor”. ..Não..
O que damos quando amamos verdadeiramente é a consequência
deste amor, mas o amor mesmo é algo que sentimos para nós, que satisfaz o
nosso intimo.
Para pessoa amada damos aquilo que o amor nos faz
ser; se nos faz serem pessoas boas, damos bondade, afeto e carinho, mas se este amor nos maltrata...... Convém deixa-la (o) partir para que seja feliz.
Frases de: J.B. Massillon, Ramón
C. Campoosorio, Miguel de Cervantes, Paulo Nei, Sthendal e Paolo Mantefazza.
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