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A
inveja apodrece a alma, deixa nossa vida vazia, nos enfraquece e leva consigo a
nossa paz. Desejar ser como o outro ou
estar em seu lugar, ou ter o que ele tem.
A
inveja, acima de tudo, é um ato de ingratidão com Deus, é afirmar que Ele é
injusto e não sabe dividir as suas providencias.
É um
ato de soberba e arrogância, porque não tem a humildade de aceitar sua própria história.
A inveja é algo mesquinho, pois não consegue alegrar-se com o outro por suas
vitórias. A inveja é um pecado e torna-se uma doença. A inveja apodrece a alma!
(Texto
de Hernandes Dias Lopes, adaptado por Guilherme Martins).
Neste
mundo sofremos com muitos tipos de situações e uma delas nos fere de uma forma
impar, a inveja e tudo que uma pessoa é capaz de fazer quando a sente.
Costumo
dizer que a inveja é como olhar nosso reflexo com espelho da madrasta da Branca de Neve, um
espelho que faz comparações e nunca mostra o que reflete, ou seja, suas próprias
qualidades.
Quem
sente inveja e trabalha com ela, não tem tempo de descobrir suas qualidades,
desenvolver seus talentos e conquistar seu próprio espaço, mas é capaz das
artimanhas mais criativas para ter o que o outro conquistou.
Nos
anos oitenta, os programas infantis apresentavam desenhos e sempre haviam vilões
com artimanhas mirabolantes para fazer o mal, mas no final de cada episódio, o
locutor falava uma frase simples mas verdadeira: “Se ele tivesse usado seu
talento para o bem e não para o mal...” (Os mais velhos lembrarão).
A
verdade é que todos nós temos talentos, a grande encruzilhada ai é saber em que
caminho seguir, onde aplica-los. Dizem que nossas escolhas definem nosso caráter,
é algo obvio o qual não enxergamos se nosso espelho for aquele que só reflete
comparações.
“Espelho,
espelho meu, existe alguém mais feliz do
que eu?”
Certamente
a resposta será “sim”, mas isto não é uma catástrofe ou algo que nos leve para
baixo, a felicidade é algo relativo, a medida para ser feliz é diferente para
cada pessoa.
Ser “mais”
não quer dizer ser o suficiente, o grande segredo é ser aquilo que conquistou e
ter objetivos de conquistar com a sua capacidade e jamais com “artimanhas”.
A felicidade é um poder de aceitação, de reconhecimentos de si mesmo, é não se acomodar, mas dar valor para as pequenas conquistas.
Ninguém pode subir uma escada pulando os primeiros degraus, mesmo se conseguir, la em cima faltará a base, os princípios e os fundamentos. O que aprendemos durantes nossas conquistas é bem diferente do que "temos" ou pensamos ter conquistados com artimanhas e mentiras.
O respeito que obtemos quando conquistamos por nossas qualidades, é um dos prêmios ao qual podemos nos orgulhar.
Devemos
usar nossos talentos para o nosso bem, sem prejudicar pessoas e se possível até
ajudar a outros, a satisfação de fazer o bem é inigualável.
Texto
de Guilherme Martins
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