“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A Simplicidade do Carinho

"Nestas últimas semanas, de tanta confusão e agitação, nem tenho tido bem noção do que é "almoçar". Perguntam-me: "mel, já comeste alguma coisa?" E eu digo que sim, que já comi 'alguma coisa'.
Esta anormal é uma das que me anda sempre a chatear. Mas valente chata!
Hoje decidiu trazer-me o lanche.
São estes pequenos gestos que me fazem ver (não que precise de provas ou algo do gênero), as pessoas que tenho comigo. E tem sido tão bom saber que há pessoas que realmente se importam com os outros, que gostam de verdade, sem querer nada em troca. Que se importam comigo. Que gostam de mim. Obrigada, Joana. Por hoje e por todos os outros dias. Obrigada a todos.
 Estou de coração cheio."

Já dizia Franz Kafka: “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. ”
Uma atitude nada mais simples e com uma profundidade incrível nos faz compreender o conceito de ser solidário.
Palavras são belas quando carregadas de sentimentos e preocupações, ainda mais quando acompanhadas de gestos simples a corroborar com aquilo que foi exprimido.

Somos solidários quando nos preocupamos com coisas e situações que envolvam a quem amamos, não somente as tragédias que vemos todos os dias nos noticiários de TV, em situações de fome em países sem dignidade humana ou em em grandes catástrofes. Nos sentimos solidários quando enxergamos os esforços para uma tarefa de escola, compromissos em seu trabalho e na luta diária onde cada segundo nos é importante.
É tão bom quando alguém é capaz demonstrar carinho em suas preocupações. Por mais autoconfiança que possamos ter, nosso ego precisa deste afago as vezes. 
Não somos super-heróis, somos seres humanos que por mais alto controle que possamos ter, ainda vivemos em comunhão uns com os outros.

Fazemos bem quando damos valor para quem consegue enxergar situações em nossas vidas que acabamos deixando escapar, como neste caso, nesta situação tão simples, mas com tanto carinho demonstrado.
Fazemos bem se olharmos para os lados e percebermos que não estamos sós, e cada pessoa que conosco caminha sentem necessidades que só saberemos quais são se perguntarmos. Como fez a Joana: "Mel, já comeste alguma coisa?"  

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Mário Vargas LIosa  


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