“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O Tempo

O tempo ajeita a saudade
Até explodir a dor
O amor que o tempo apaga
É falsário, é desamor

Vem o tempo e varre a vida
E tudo se vai também
Quem sabe o cansaço carrega
Todo amor que a gente tem

Este tempo que varre a vida
Ao tocar nossas feridas
Faz lembrar o desamor
Vem a vida e grita aos prantos
Que apesar de tanto encanto
Só saudade é que restou


Só saudade o tempo ajeita
Marcas quase já desfeitas
Do muito o quanto se amou
Da chance que foi vivida
Da vida talvez perdida
Do tempo que o tempo roubou

Vem o tempo e varre a alma
Quem sabe um pouco mais calma
Conformada em padecer
Vem a morte e varre a gente
Deixando a saudade latente
A quem não nos queira esquecer.





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Mário Vargas LIosa

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