“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Arte de Viver

“Você tem um pensamento claro e sensibilidade, é uma personalidade oculta e difícil ser entendido pelos outros. Você sabe como usar bem seu talento, senso de instinto e sua análise para criar um bom ambiente para você mesmo. Você é bem organizado e tem uma boa compreensão em emoção, possibilitando os talentos dos outros. Você tem influência surpreendente aos outros, liderando todos para uma direção, é uma elite de influência. QI pelo menos 130. ”

Podem rir à vontade, também me divertir muito quando li este teste de internet que provavelmente o resultado é igual para todos.  O que me deixou mais indignado, um verdadeiro absurdo foi apontar um QI de apenas 130, como alguém consegue viver com tão pouco? 

Brincadeiras a parte, a grande questão é que dentro de nós existe um mundo que para alguns é um labirinto, caminhos escuros e surpreendentes, apesar disto o que nos nove vive do lado de fora de nós.
Somos condicionados a circunstancias externas, que não dependem do quanto sejamos livres e independentes internamente. Dependemos de um sorriso, um abraço, palavras de apoio, compreensão, amizades e amor em qualquer esfera, seja de um parceiro (a) ou familiar; na maioria das vezes o dois.

Algumas pessoas precisam constantemente alguém a massagear seu ego, por isto existem testes como estes e pessoas especializadas em elevar sua moral para benefício próprio.

Por mais complexa que pode parecer a vida ou uma situação em especial, a pior parte sempre será controlar os nossos sentimentos, controlar nossas imaginações que criam verdadeiros labirintos, quando o que realmente está em nossa frente é apenas uma reta.

Olhamos para nossos problemas com uma perspectiva pessimista demais para enxergar a obviedade da situação.

Olhem para este quadro ao lado; o objetivo deste jogo é simples, posicionar a figura escolhida (X ou O), em uma reta. As jogadas são alternadas entre dois jogadores.

Assim como em todos os jogos, as pessoas escolhem suas estratégias antes das partidas, alguns preferem tentar impedir que seu oponente vença, enquanto outros preferem jogar buscando a vitória.

Quem sairá vencedor nesta situação que enxergamos no quadro ao lado, o jogador que escolheu o "X", ou o que escolheu o "O"?

A resposta parece óbvia, se posicionarmos o "X" no espaço vazio a vitória é certa, mas se posicionarmos o "O" também teremos um vencedor. Neste caso o êxito estará nas mãos de quem tem a vez de jogar.

Tão simples, mas a vitória na partida, para alguns, nem sempre representa o objetivo alcançado, não trás a alegria, porque não entraram para vencer, mas impedir que outros vençam. 

Infelizmente existem pessoas em situações como esta, diante da oportunidade de fechar o jogo na sua vez de jogar, mas não conseguem se satisfazer com isto e preferem deixar como no quadro a cima, o espaço vazio, apenas para sentir o prazer de impedir seu oponente a chegar a vitória.

Parece um absurdo tão grande que para alguns é incompreensível, mas se olharmos bem em volta vamos encontrar pessoas assim que se preocupam mais com a sua vida do que com a delas próprias.

O que isto tem a ver com o assunto sobre QI mencionado no incio do texto?

Precisamos compreender as nossas necessidades, e saber conviver com nossos limites, mas jamais se conformar em ser incapaz de viver e buscar um sentido que te deixe em paz consigo sem prejudicar terceiros.

Sejam verdadeiros, não traiam confiança depositada em ti, amem de verdade, manifestem o seu amor de forma clara sem esconder seus sentimentos, sejam humildes em reconhecer que não conhecemos tudo e estamos sempre aprendendo. 
Aprendam com sabedoria e transmitam com amor o que aprenderam, a vida não é feita de vitórias enquanto outros estão perdendo, e muito mais que isto. Na arte de viver não existem vitórias em cima de derrotados, porque a linha de chegada não é um corredor estreito, mas um horizonte de braços aberto para quem compreender e conseguir chegar até lá.




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