“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

sábado, 19 de dezembro de 2015

Mais Igualdade

Em todos os meus textos sobre o assunto procuro escrever de forma mais clara possível para que entendam. Defendo a liberdade das pessoas viverem da forma como elas bem entendem e serem respeitadas por isto.

Ninguém está livre de consequências, sejam por escolhas certas ou erradas que fazemos durante toda a nossa vida.
A maneira como vivemos, por mais que exista a necessidade de se socializar, cada um de nós vivemos de uma forma única, cada indivíduo possui suas particularidades, não podemos ser classificadas como anormais porque desconhecemos o que é ser normal.

Todos os conflitos comportamentais entre os seres humanos se dão devido a falta de capacidade em respeitar o direito que todos temos de liberdade de escolha.
Defendo firmemente o direito de cada um viverem como bem entendem, mas com a consciências que para toda escolha existem consequências, não se pode fugir delas.

Muitos grupos vão as ruas hoje lutando por seus direitos, o que é válido, exageram quando querem forçar uma aceitação tentando impor aquilo por que lutam como se fosse uma  verdade absoluta para a vida de todos e não apenas para sua vida, precisamos ter muito cuidado com isto.

Assim como as pessoas possuem o direito de escolher viver de uma certa maneira, outros também possuem o mesmo direito em não aceitar esta forma de vida, mas seja qual for o seu posicionamento sobre determinadas questões, sempre terá que haver o respeito de ambos.

Precisamos parar de classificar as pessoas por seu estereotipo, o ser humano vai muito além das suas escolhas ou seu estilo de vida.
Um exemplo claro disto é o regime adotado por algumas empresas, na maioria delas desenvolvedoras de software. Seus colaboradores têm a liberdade de trabalhar muito a vontade, sem preocupações com vestimentas e até mesmo com os horários de trabalho.
O que se valoriza neste método de trabalho é a capacidade que possuem em criar, comprovadamente esta “liberdade” exerce um poder positivo em cada um deles.

As pessoas vão muito além das aparências ou até mesmo das suas escolhas, é um erro julgar alguém por isto, aliás, é um erro julgar seja por que for.
Precisamos conviver com o “diferente”, até porque cada um de nós somos diferentes para os outros. Vamos refletir um pouco em cima de um dito popular muito antigo:  “Em terra de cego quem tem um olho é rei”.
A questão aqui é, ele é rei porque tem um “olho” ou por que consegue enxergar?
Parece uma questão inocente até, mas na verdade tem uma grande lição, porque aquilo que está em questão não é a estética em ter um “olho”, mas de poder enxergar com ele e, consequentemente, guiar quem não enxerga. Já imaginou se ele fosse discriminado por ser diferente?

Pense nisto.




Ajude-nos a divulgar os nossos textos utilizando os "quadradinhos" abaixo para compartilhar. "Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias."


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os textos são registrados na Biblioteca Nacional e protegido pela lei de nª: 009610 de 19/02/1998. Sua reprodução só poderá ser feita mediante autorização.