Em todos os meus textos sobre o assunto procuro escrever de
forma mais clara possível para que entendam. Defendo a liberdade das pessoas viverem
da forma como elas bem entendem e serem respeitadas por isto.
Ninguém está livre de consequências, sejam por escolhas
certas ou erradas que fazemos durante toda a nossa vida.
A maneira como vivemos, por mais que exista a necessidade de
se socializar, cada um de nós vivemos de uma forma única, cada indivíduo possui
suas particularidades, não podemos ser classificadas como anormais porque
desconhecemos o que é ser normal.
Todos os conflitos comportamentais entre os seres humanos se
dão devido a falta de capacidade em respeitar o direito que todos temos de
liberdade de escolha.
Defendo firmemente o direito de cada um viverem como bem
entendem, mas com a consciências que para toda escolha existem consequências,
não se pode fugir delas.
Muitos grupos vão as ruas hoje lutando por seus direitos, o
que é válido, exageram quando querem forçar uma aceitação tentando impor aquilo
por que lutam como se fosse uma verdade
absoluta para a vida de todos e não apenas para sua vida, precisamos ter muito
cuidado com isto.
Assim como as pessoas possuem o direito de escolher viver de uma
certa maneira, outros também possuem o mesmo direito em não aceitar esta forma de
vida, mas seja qual for o seu posicionamento sobre determinadas questões,
sempre terá que haver o respeito de ambos.
Precisamos parar de classificar as pessoas por seu estereotipo,
o ser humano vai muito além das suas escolhas ou seu estilo de vida.
Um exemplo claro disto é o regime adotado por algumas
empresas, na maioria delas desenvolvedoras de software. Seus colaboradores têm
a liberdade de trabalhar muito a vontade, sem preocupações com vestimentas e até
mesmo com os horários de trabalho.
O que se valoriza neste método de trabalho é a capacidade que
possuem em criar, comprovadamente esta “liberdade” exerce um poder positivo em
cada um deles.
As pessoas vão muito além das aparências ou até mesmo das
suas escolhas, é um erro julgar alguém por isto, aliás, é um erro julgar seja
por que for.
Precisamos conviver com o “diferente”, até porque cada um de
nós somos diferentes para os outros. Vamos refletir um pouco em cima de um dito
popular muito antigo: “Em terra de cego
quem tem um olho é rei”.
A questão aqui é, ele é rei porque tem um “olho” ou por que
consegue enxergar?
Parece uma questão inocente até, mas na verdade tem uma
grande lição, porque aquilo que está em questão não é a estética em ter um “olho”,
mas de poder enxergar com ele e, consequentemente, guiar quem não enxerga. Já
imaginou se ele fosse discriminado por ser diferente?
Pense nisto.
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