“A vida seria mais simples se as pessoas fossem mais elas
mesmas.”
Esta é uma frase que sempre ouço ou leio por ai, mas concordo com ela apenas
em partes.
A espontaneidade traça uma linha tênue entre o respeito e a
falta dele, uma palavra mal colocada pode magoar, ferir as pessoas e nem sempre
podemos exercitar nossa “liberdade” no que falamos.
Muitos podem estar pensando que não dize-las é hipocrisia, mas
na verdade existem maneiras para se fazer isto, geralmente uma pessoa espontânea
demais desconhece estas maneiras.
Outra questão é que vivemos em sociedade, cada pessoa tem
suas particularidades, somos diferentes umas das outras principalmente no que
diz respeito aos sentimentos. Podemos e devemos ser verdadeiros, que o nosso “sim”
seja de fato um “sim” e o nosso “não” seja de fato um “não”.
Que cada um de nós possamos falar o que de fato pensamos,
mas que tenhamos a delicadeza de compreender certas regras da boa convivência.
Dar opiniões a quem não
a pediu é inconveniente e se alguém lhe pedir, sabia dizer o que pensa de forma
amigável.
Nas matérias de psicologia que tive na universidade, minha
professora sempre dizia que toda crítica deveria vir em forma de “sanduíche”, ou seja, quando for dar sua
opinião para alguém, que tenha pedido, lembre-se que primeiro vem as virtudes,
depois as criticas construtivas sobre o assunto e em seguida mais virtuais. Esta
é a forma com que as pessoas conseguem receber melhor as opiniões contrárias,
ninguém gosta de ouvir apenas criticas.
Quando exercitamos apenas nossa espontaneidade sendo “nós
mesmos”, corremos um risco muito considerável de sermos grosseiros, as palavra
precisam ser bem colocadas, porque quando são soltar ao vendo de qualquer
forma, elas podem ferir.
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inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar
por ideias."