“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

domingo, 17 de janeiro de 2016

O Que Não Percebemos

Alguns dias atrás uma amiga me deu um texto que ela escreveu para que eu pudesse ler e opinar sobre alguns pontos, eram quase trinta paginas.
Falava sobre o dia a dia, as situações peculiares em que passava e nas particularidades que observada, coisas que muitos deixariam passarem despercebidos.
A vida é realmente algo tão grandiosa e variada que as oportunidades vêem a cada segundo e estamos a todo momento tomando decisões sem nem mesmo percebermos, é algo curioso de se notar.

Parece uma conversa de doido com toda a sua lógica, mas já pensou que ao sairmos de algum lugar, quando escolhemos uma direção a tomar, cada uma delas te dará uma situação diferente?
Se vou para esquerda, tudo que tiver lá será novo, caso escolha a direita, também, o mesmo acontece se escolher seguir em frente.

Não temos como prever o que vai acontecer em cada direção, mas somos responsáveis por escolhê-las, aliás, por todas as escolhas que fazemos. Muitas vezes em apenas uma delas está o caminho certo a seguir.

Todas as direções te levam para algum lugar, mas é fundamental reconhecer quando erramos o caminho, quando temos a humildade de admitir, a simplicidade de declarar e a força para mudar a direção.
A vida não é uma disputa para ver quem chega lá primeiro, não precisamos ter pressa e voltar atrás é sim uma opção inteligente quando reconhecemos que erramos. O importante não é chegar a qualquer custo, mas viver durante o trajeto.

Erramos, infelizmente esta é uma realidade. Nossos erros podem ser como um pote de barro raríssimo que cai de uma prateleira e somos obrigados a colar os seus pedaços, ele ganhará novamente a sua forma, mas perderá a sua finalidade, assim também é a confiança.

Cada pessoa que passa em nossa vida marca, é um pedaço de nossa formação, e perder pessoas importantes assim é uma espécie de “amputação” a qual sobrevivemos, mas com sequelas que não cicatrizarão e doerão eternamente.  

O tempo cura tudo, dizem alguns, mas é mentira, no máximo pode transforma em saudade e ela mata.

Lao-Tsé dizia que devemos governar uma grande nação como se cozinha um pequeno peixe, sem exageros.
Assim também é com a nossa vida, sem exageros, com simplicidade e reconhecendo cada situação como única, dando atenção a cada detalhe, pois estão neles a chave do sorriso.
Reconheça seus erros, esta verdade não serve apenas para as pessoas que feriu, mas principalmente para ti, para recomeçar quantas vezes forem necessárias, como disse antes, a vida não é uma corrida para ver quem chega antes, até porque os prêmios aparecem durante o trajeto e muitas vezes  passamos tão rápidos por eles que não percebem.
Mude, mas preserve a sua essência, porque as mudanças radicais tiram de ti tudo o que foi ruim, mas também o que foi bom e isto não é o ideal, pois perdemos nossas conquistas.

Hoje me fiz uma pergunta, por que não consigo vivenciar aquilo que escrevo?

Talvez porque não seja para minha pessoa, mas para outras que vivem situações parecidas. No livro mais antigo do mundo tem uma frase onde diz que “...um profeta não tem honra em sua própria terra”, assim que me sinto, não consigo, infelizmente, vivencia de fato aquilo que escrevo aqui e confesso isto, mas sei que seria mais feliz se conseguisse, então aproveitem para pensar sobre isto.

Guilherme Martins
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