Enfim um novo tempo surgiu, das cinzas de tempos passados
que não agradaram, mas que cada segundo foi importante.
Dias que nos fizeram novas pessoas com planos que
hoje não interessam mais fazer, porque a vida é uma estrada com obstáculos que
nunca conseguiremos prever, mas podemos nos preparar para eles.
Dos velhos tempos o que tiramos de lição é que precisamos viver durante toda
caminhada que fazemos por um objetivo, aproveitando tudo que os caminhos nos
oferecem, conhecimento, diversão, amizades, o choro e o sorriso. Porque na vida
percebemos que estas coisas não se economizam, não se guardam para viver
depois, mas sim em cada momento em que as oportunidades nos aparecem.
E muitos momentos quem era deixa de ser, os espelhos que refletiam uma imagem de repente começa a embaçar e deixar a dúvida, a incerteza e a expectativa de uma realidade.
Decepções fazem parte, assim como todos as expectativas e as ansiedades, mas também as alegrias. Não somos perfeitos, mas buscamos a perfeição nas pessoas, no mínimo a sinceridade e honestidade, ainda
mais quando o assunto é sentimentos.
Devemos entender que muitas coisas não são como parecem e as
vezes parecem, mas não são. São as disparidades que precisamos conviver e
entender, cada ação tem um ponto de vista, nem todos são certos, mas as intenções são diversas e as consequências aparecem.
Dizem, não sei quem, mas que “os fins justificam os meios”;
não podemos concordar com isto, pois depende muito do que está envolvido,
quando se trata de sentimentos esta “regra” não se aplica.
Mas enfim, o ultimo dia adormeceu e o início de um novo amanheceu, com ele as oportunidades estão ai para serem aproveitadas com uma
nova postura para a vida. Os velhos objetivos podem continuar, mas a nova
pessoa que está no comando agora não precisa ser a mesma.
Novos caminhos as vezes nos fazem sentir perdidos, mas vamos
nos encontrando em cada esquina da vida, aproveitando e vivenciando tudo aquilo
que se oferece.
Se aprendemos com isto tudo é porque valeu a pena e se sobrou algo, ainda podemos ter esperanças.
Guilherme Martins