“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Nossa Mente

Já falei neste blog sobre o poder que a nossa mente exerce sobre nós e não é um  assunto novo, além disto é bem chato falar sobre isto.

É incrível o quando este assunto é vasto e quando mais falamos mais temos a dizer o quanto nossa mente trabalha desordenadamente,  se descuidamos ela nos leva por caminhos não aconselháveis.

Nossa mente é  como se fosse uma pessoa diferente dentro de nós ou, até mesmo, separada dos nossos sentimentos,  porque se bem repararmos, a mente comanda atitudes das quais nossos sentimentos não concordam, e nos leva para um lugar muito conhecido de todos, o arrependimento.

Como controlar esta “outra pessoa” dentro de nos, uma mente que independente age como se tudo fosse do seu direito comandar e nos coloca em situações tão deprimente as vezes?

A tristeza, o sentimento de solidão, se sentir injustiçada, baixa estima e uma profunda carência, são as armas mais frequentes desta mente que nos sufoca às vezes.

Algumas pessoas dizem que a felicidade está dentro de nós, concordo, mas a verdade é que tudo está dentro de nós, tanto a felicidade como a falta dela.

As vezes criticamos pessoas metódicas, aquelas que nasceram e foram criadas para seguir a rotina, a lógica dos pais, que são: Crescer, estudar, se formar, trabalhar, casar e ter filhos e nos intervalos  destes objetivos, ser feliz.  Talvez ser feliz durante estes objetivos também.

Nada mais cansativo do que imaginar uma vida assim, o importante é a liberdade de pensar e agir com nossa própria cabeça, sem a tradição antiga que cativaram nossos pais.  

Será?

O que posso dizer é que a razão não tem endereço fixo, ela pode estar aqui, no que chamamos de "vida livre", como também, pode estar ali, no que entendemos como tradição, o importante é que ela existe, cada lugar destes possui um pouco da razão.
Nossa logica de liberdade está cheias de momentos de “razão”, assim com os pensamentos de nossos pais, que para nós são ultrapassados.

O que quero dizer com tudo isto é: Nascemos com  objetivos e eles não podem se perder dentro de nossa mente, mas viver para fora de nós, nem tudo na tradição está errado, assim como é preciso, as vezes,  quebrando certas regras do tradicionalismo.  

Quem vive melhor é quem conseguiu entender esta verdade e ser liberto de preconceitos, construindo sua liberdade mesmo dentro do sistema que nos prende.

Uma coisa posso garantir, existem pessoas que podem nos dar momentos felizes, mas a felicidade sempre estará diante de si quando olhamos no espelho.

Somos felizes mesmo tristes, não é um contrassenso, é apenas o reconhecimento de que seja onde for que estiver nossa "mente" ou "sentimentos" , temos a liberdade de escolher.

Comentário e reflexão de: Guilherme Martins
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