“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

sábado, 4 de outubro de 2014

Razões do Coração

“O coração tem razões que a própria razão desconhece”
Blaise Pascal

Talita Zanardo
Praticamente nasci ouvindo esta frase e em cada fase da minha vida pensava se um dia iria aplica-la, já que as coisas do coração estavam longe de me atingir. Ignorância da minha parte.

Passei por situações que o amor se colocou as portas e com a ingenuidade de uma pessoa que ama, deixei que este sentimento fosse a única voz e força que comandava meu destino naque momento e me impulsionando par frente.

A vida nos coloca em situações que pensamos estar seguros, com pessoas que nos promete amor eterno, mas dentro do mistério que envolve a mente humana, jamais deveríamos nos entregar como um dia me entreguei.

Diante de tudo que tinha vivido, decidi que nunca mais deixaria que minha vida ficasse tão vulnerável novamente, que jamais permitiria que meu destino ficasse por conta de um sentimento a qual não posso controlar, o conhecido amor. Mas como resistir a ele?
Se alguém souber por favor, me explique. Me ensine a entender como faço para controlar o incontrolável  amor.

Passei a viver minha vida um dia após o outro, sempre alerta, como no lema dos escoteiros, assim me sentia na cruzada para evitar cair nas teias do amor.

Mas o amor.... ah, o amor... Como diz no poema de Luis de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
E um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

O amor é aquele visitante que chega sem avisar, que entra sem bater, que abre a porta da geladeira, que senta no seu sofá e coloca os pés na sua mesa e ainda olha para ti e diz: Fica a vontade, sinta-se em casa.
Mas estou em minha casa, quem invadiu foi você ...... Não.... não é mais sua casa, agora quem manda sou eu... O amor.

Se assim ele chegou novamente, mas desta vez de forma diferente, ou ao menos tento me convencer, o que sei do amor é que não adianta resistir, o melhor e desistir e vivenciar o que há de vir.

Quando ele invada o seu peito com aquele sentimento que um dia tinha amaldiçoado, jurado jamais voltar a sentir.

O amor me invadiu novamente, mesmo tendo fechados todas as portas para ele, não queria mais sentir a confiança de amar, a desconfiança já se fazia total em minha vida e já estava acostumada com ela.

Desta ver o amor veio de um rosto tão linda, de uma suavidade ao falar que me encanta, de uma dependência dos meus carinhos me me faz sentir útil e dona de um desejo insaciável do meu corpo.
Voltei a amar, e para este amor refiz todas as regras onde a unica condição é viver o que sentimos sem esperar o dia de amanha.

Quando este sentimento bate a sua porta, não se esconda em baixo da cama ou dentro do armário, mas se abra e deixa invadir, viva como se fosse a primeira vez, não existem regras ou experiencia para este sentimento, se existe de fato um momento onde todos somos iguais, este momento é quando amamos.

Quem sabe das minhas dores é o meu corpo que sente, mas quem comanda o meu coração, é este sorriso que não sai da minha cabeça junto com o desejo de estar junto, de abraçar e nunca mais largar, porque o amor é assim, toma posse de todo um corpo, mas não despeja o seu dono, ao contrário disso, o faz escravo deste sentimento puro.

                                                                                                                                 Texto de:




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