“Não sei se escrevo crônicas, contos, poesias, piadas, verdades ou mentiras... Seja o que for, escreverei de forma breve como a vida....... Histórias breves de personagens breves que, em maior ou menor grau, são fragmentos do que sou e procuro eternizar.”

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O Valor da vida

Cada dia mais as pessoas analisam a vida que levam, as situações complicada a sua volta, as incertezas que rondam nossos pensamentos e só deixamos em evidencia as partes negativas.

Alguns chamam isto de “pensamento depressivo”, mas o constante estado de desamino que nos leva a vivemos acostumados com isto me faz chamar de: "Descontentamento”.

Somos descontentes com várias coisas, as vezes com nosso corpo, com nossa voz, nosso sorriso, a vida que levamos e a nossa intelectualidade, por mais que outras pessoas nos digam o contrário preferimos acreditar que não.

Não podemos viver infelizes, mas conseguimos sobreviver descontentes. Embora pareça ser consequências, alguns diriam que é a mesma coisa, mas uma pessoa feliz pode estar descontente consigo.

A algum tempo atrás, quando fazia trilhas com mais frequências, nos reuníamos para conversar e trocar ideias sobre os trajetos e as vezes sobre a vida de uma forma geral, eramos em um grupo de dez pessoas entre homens e mulheres, e o que havia em comum entre todos eles é que nenhum deles eram satisfeitos com o que tinham, com suas aparências  ou profissionalmente.
O mais engraçado disto é que, ouvindo eles falarem, cada um gostaria de ter um item ou qualidade  que o outro possuía. Um gostaria de ser mais magro, o outros se achava magro demais, outra queria ter cabelos mais lisos, enquanto a outra reclamava por preferir ter cabelos mais crespos e assim prosseguia os descontentamentos.

Em outras áreas da nossa vida também sentimos situações de descontentamento. Um amigo meu, recentemente me disse que não consegue encontrar uma namorada descente. Não sei o que ela entende por “namorada descente”, já que cada um tem um conceito diferente de deiscência.
Minha resposta para ela foi: Neste caso seria melhor você escolher um “modelo básico”, aquelas que não são tudo aquilo, mas que também não compromete.

É claro que falei na brincadeira, mas porque escolhemos comportamento nas pessoas para nos agradar se na verdade todos nós somos seres adaptáveis?

Quando amamos alguém, este sentimento pula todas as etapas que um dia pensamos existir, ultrapassa a racionalidade e nos deixa verdadeiros “bobos alegres”.
Mas este amor, este sentimento pode moldar as pessoas, mesmo amando não somos obrigados a fazer tudo que nos pedem ou tudo que a loucura diz ser normal.
Somos descontentes porque permitimos ser moldados e esquecemos as nossas vontades, por outro lado, podemos, também, ser descontentes por querer moldar outras pessoas para aquilo que queremos dela, desrespeitando a individualidade.
Enfim, sempre haverá algo ou alguém que vai nos desagradar, deixar nossa vida mais pesada e menos alegre, mas o que posso dizer para esta situação é que, nada pode nos abalar ao ponto de desistir de nós mesmos.


Cuidado com pessoas que jogam palavras para abalar suas estruturas, o que as pessoas dizem de ti só serão verdades se tu acreditar no que disseram, mas ninguém sabe da sua vida melhor que tu, busques a sua verdade e vida com seus conceitos e jamais com conceitos formados por quem não vive dentro de ti.


Texto de: Guilherme Martins
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